quinta-feira, 23 de abril de 2009

Forte de São Mateus de Cabo Frio


Construído pelos portugueses entre 1916 e 1920 com o objetivo de defender a costa contra franceses, ingleses e holandeses ávidos pela imensa quantidade de Pau-Brasil que havia na região. Visitar o Forte é como dar uma volta no passado e ver um pouco da história desta terra. Os canhões, utilizados nas inúmeras batalhas, ainda se encontram voltados para o mar, como se estivessem prontos para defender a cidade de novos ataques. A casa onde os soldados viviam, serve hoje como um espaço para artesãos mostrarem seus trabalhos. Do Forte se tem uma belíssima e completa vista de toda a extensão da praia do Forte até Arraial do Cabo. Do lado oposto à praia, pode-se ver a Ilha do Japonês, local pouco explorado, com pescadores em seus barcos pequenos e coloridos e embarcações maiores que seguem para alto mar. Uma bela visão do Forte se pode ter a noite, admirando-o de longe, com sua iluminação especial e colorida, que refletida nas águas calmas da praia é um espetáculo a parte.

Capela da nossa Senhora Da Guia


Construída pelos padres franciscanos em 1740, esta pequena capela situada no alto do Morro da Guia oferece uma belíssima vista da cidade e é cercada de “lendas”. A imagem de Nossa Senhora da Guia foi colocada na capela apenas em 1982 quando passou por uma reforma. Conforme a lenda, havia um altar para a imagem de Nossa Senhora da Guia no Convento Nossa Senhora dos Anjos, que fica bem no pé do Morro da Guia. Porém quando colocada neste altar, no dia seguinte, pela manhã, aparecia sempre no alto do morro. Era, então, levada para baixo e recolocada no Altar, e novamente ao amanhecer aparecia a imagem no alto do morro. Após algumas tentativas frustradas, resolveram construir a Capela de Nossa Senhora da Guia, exatamente no alto do morro, e foi colocada ali a imagem da Santa, fazendo assim a sua vontade. Após as reformas foi construído um mirante que permite ter uma vista panorâmica da cidade. Durante a noite a vista é inesquecível. Vale a pena visitar. Tem que se fazer a subida a pé, pois a entrada de veículos só é permitida para o transporte de pessoas idosas ou portadores de necessidades especiais.

igreja de São Benedito


Localizada no bairro da Passagem, A igreja foi construída em 1701 com o objetivo de realizar missas para os negros, pois a discriminação racial era ainda bem forte na época. Um dos Santos mais populares do Brasil, o Santinho Preto. Uma réplica de um barco de pesca foi colocada em seu altar, representando a humildade e a fé dos freqüentadores.

cidade antiga


Casas históricas que marcam a época de nossa cidade.

Cabo Frio


Cabo Frio é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a 22º52'46" de latitude sul e 42º01'07" de longitude oeste, a uma altitude de quatro metros acima do nível do mar. É a sétima cidade mais antiga do Brasil. É a principal cidade da Região dos Lagos. Possui 180.635 habitantes, segundo a estimativa realizada pelo IBGE em 2008.[2] É muito conhecido por suas atrações turísticas, como a Praia do Forte, a principal praia da cidade e pelas festas.
A ocupação humana das terras onde viria se estabelecer o município de Cabo Frio teve início há mais ou menos seis mil anos, quando um pequeno bando nômade de famílias chegou em canoas pelo mar e acampou no Morro dos Índios até então pequena ilha rochosa na atual barra da Lagoa de Araruama e ponto litorâneo extremo da margem de restinga do Canal do Itajuru.
Conforme as evidências arqueológicas encontradas nesse "sambaquí", que mais tarde seria abandonado pelo esgotamento de recursos para sobrevivência, o grupo nômade dispunha de tecnologia rudimentar e baseava-se numa economia de coleta, pesca e caça, onde os moluscos representavam quase todo o resultado do esforço para fins de alimentação e adorno. Há mais de 1.500 anos, os guerreiros indígenas tupinambás começaram a conquista do litoral da região.
Os restos arqueológicos das aldeias Tupinambás estudados na região de Cabo Frio (Três Vendas em Araruama e Base Aero Naval em São Pedro da Aldeia) e também nos acampamentos de pesca (Praia Grande no Arraial do Cabo) evidenciam uma adaptação ecológica mais eficaz que a dos bandos nômades pioneiros. O profundo conhecimento biológico da paisagem regional, em particular a Lagoa de Araruama e dos mares costeiros riquíssimos em recursos naturais, fez com que o pescado se tornasse a base alimentar dos tupinambás, reforçada pela captura de crustáceos, gastrópodes e moluscos.
A vegetação de restingas e mangues da orla marítima ofereciam excepcionais possibilidades de coleta de recursos silvestres, o que levou ainda a horticultura de várias espécies botânicas, destacando-se a forte presença da mandioca no cardápio e ao domínio das técnicas de cerâmica. A caça, atividade masculina exclusiva, era muito importante como complemento de proteínas na dieta alimentar dos grupos locais.
Os índios tupinambás batizaram a região de Cabo Frio como Gecay, único tempero da cozinha, feito com sal grosso cristalizado. Nos terrenos onde viria se estabelecer a Município de Cabo Frio, foram encontrados quatro possíveis sítios tupinambás. Os dois primeiros, o Morro dos Índios e a Duna Boavista, apresentavam indícios de serem acampamentos de pesca e coleta de moluscos, enquanto o terceiro, a Fonte do Itajuru, próxima do morro de mesmo nome, era a única forma segura de abastecimento de água potável e corrente disponível na restinga.
Na referida elevação junto a fonte, o atual Morro da Guia, acha-se o sítio mais importante da região e um dos mais relevantes do Brasil pré-histórico: o santuário da mitologia tupinambá, formado pelo complexo de pedras sagradas do Itajuru ("bocas de pedra" em tupi-guarani). Sobre estes blocos de granito preto e granulação finíssima, com sulcos e pequenas depressões circulares, os índios contavam histórias do seus heróis feiticeiros que ensinavam as artes de viver e amar a vida. Quando estes heróis civilizadores morriam, transformavam-se em estrelas, até que o sol decidisse enviá-los ao itajuru, sob forma de pedras sagradas, para serem veneradas pela humanidade. Caso fossem quebradas ou roubadas, todos os índios desapareciam da face da terra.
Em 1503, a terceira expedição naval portuguesa para reconhecimento do litoral brasileiro, sofreu um naufrágio em Fernando de Noronha e a frota remanescente se dispersou. Dois navios, sob o comando de Américo Vespúcio, seguiram viagem até a Bahia e depois até Cabo Frio. Junto ao porto da barra de Araruama, os expedicionários construíram e guarneceram com 24 "cristãos" uma fortaleza feitoria para explorar o pau-brasil, abundante na margem continental da lagoa.
Em 1512, este estabelecimento comercial-militar pioneiro, que efetivou a posse portuguesa da "nova terra descoberta" e deu início a conquista no continente americano, e que foi destruído pelos índios tupinambás em função das "muitas desordens e desavenças que entre eles houve" em 1526. Os franceses traficavam pau-brasil e outras mercadorias com os índios, na costa brasileira, desde 1504. Durante as três primeiras décadas do século XVI, praticamente restringiram sua atuação ao litoral da região nordeste.
A partir de 1540, por causa do rigoroso policiamento naval português nestes mares, os franceses exploraram o litoral e levantaram os recursos naturais de Cabo Frio. Em 1556, construíram uma fortaleza-feitoria para exploração de pau-brasil, na mesma ilhota utilizada anteriormente pelos portugueses, junto ao porto da barra de Araruama. A "Maison de Pierre" cabofriense ampliou e consolidou o domínio francês no litoral sudeste, iniciado com o Forte Coligny no Rio de Janeiro, um ano antes.

Canal Itajuro


belezas naturais da nossa cidade.

Canal Boulevard


um Dos cartões postais da cidade de cabo frio.

O século XVII
Em 1617, o governador e capitão-mor da capitania do Rio de Janeiro, Constantino Menelau (1615-1617), que considerava o Forte de Santo Inácio do Cabo Frio excessivamente vulnerável, solicitou o seu desmantelamento e a construção de um novo forte para proteção da povoação de Santa Helena do Cabo Frio e da barra do canal da lagoa de Araruama (hoje canal do Itajuru). O Governador-geral do Brasil, D. Luís de Sousa (1617-1621), após consultar Lisboa, aprovou o projeto do Engenheiro-mor e dirigente das obras de fortificação do Brasil, Francisco de Frias da Mesquita (1603-1634), cuja traça definitiva data de 1617 (SILVA-NIGRA, 1945), e transferiu a responsabilidade das obras para o Capitão-mor de Cabo Frio, Estevão Gomes (1616-??), em 1618. Foi nessa conjuntura que ocorreu a transferência da primitiva povoação para o local do atual bairro da Passagem, rebatizada com o nome de Nossa Senhora da Assunção do Cabo Frio.
Uma carta do superior jesuíta do aldeamento indígena de São Pedro, enviada àquele governador do Brasil em 1620, revela que a nova fortificação do Cabo Frio já estava em funcionamento nesse ano. Nela, Estevão Gomes abrigava provisoriamente algumas dezenas de famílias de Tupiniquins que logo seriam transferidas para o aldeamento jesuíta de São Pedro do Cabo Frio, núcleo da atual cidade de São Pedro d'Aldeia.
Em um mapa anônimo de cerca de 1625 da "Terra de Cabo Frio", observa-se o forte velho (Forte de Santo Inácio) localizado junto ao porto da barra do canal da lagoa de Araruama, e o novo, próximo à praia, numa ilhota mais elevada a cavaleiro da barra. Acredita-se que o material de construção, o armamento e a guarnição tenham sido remanejados para o novo Forte de São Mateus. A nova estrutura, em alvenaria de pedra e cal, apresenta planta no formato de um polígono quadrangular irregular, com duas baterias à barbeta, uma guarita no vértice pelo lado do mar, e edificação para Quartel e Depósito no terrapleno pelo lado de terra. Esta edificação apresenta atualmente cinco compartimentos:

Praia Do Forte


conheça e tire muitas fotos.

Praia Brava


Para Quem adora o surf.

Praia do Peró


Praia perfeita para curtir com a familia.

lugares lindos em Cabo Frio


Praia Do Peró e praia das Conchas umas das mais bonitas do Brasil.